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segunda-feira, 7 de novembro de 2022

Padrões de serviços Web

 

Padrões de serviços Web

Um dos atributos chave dos padrões da Internet é o facto de se poderem concentrar em protocolos e não em implementações. A Internet é constituída por tecnologias heterogéneas que interoperam com êxito através de protocolos partilhados. Este facto evita a imposição de uma norma na Internet por parte dos revendedores individuais. O desenvolvimento de software em código aberto desempenha um papel crucial na preservação da interoperacionalidade das implementações de padrões pelo revendedor.

Os padrões que se seguem desempenham papéis fundamentais nos serviços Web: Descrição, Localização e Integração Universais (UDDI), Linguagem de Descrição de Serviços Web (WSDL- Web Services Description Language), Linguagem de Inspecção de Serviços Web (WSIL- Web Services Inspection Language), SOAP e Interoperacionalidade dos Serviços Web (WS-I). A relação entre estes padrões está descrita na Figura 2.

A especificação UDDI define padrões abertos e independentes de plataformas que permitem às empresas partilhar informações num registo de empresas global, localizar serviços nesse registo e definir o modo como interagem na Internet. Para obter mais informações sobre a UDDI, consulte www.uddi.org

A WSIL é uma especificação aberta baseada em XML que define um método de localização de serviços distribuído o qual fornece referências a descrições de serviços no ponto de oferta do fornecedor de serviços, especificando o modo de procurar serviços Web disponíveis um sítio da Web Relação entre o UDDI e a WSIL.  Para obter mais informações sobre a WSIL, consulte www.ibm.com/developerworks/webservices/library/ws-wsilspec.html

A WSDL é uma especificação aberta baseada em XML que descreve as interfaces e instâncias dos serviços Web na rede. É uma especificação extensível, por isso os terminais podem ser descritos independentemente os formatos da mensagem ou dos protocolos de rede utilizados para comunicar. As empresas podem disponibilizar os documentos WSDL para os seus serviços Web através do UDDI, WSIL ou difundindo as URLs para o WSDL via e-mail ou através dos sítios da Web. A WSDL é descrita como um tópico diferente nesta documentação. Para obter mais informações sobre a WSDL, consulte www.w3.org/TR/wsdl

O SOAP é um padrão baseado em XML para serviços de mensagens em HTTP e outros protocolos da Internet. Trata-se de um protocolo ligeiro para a permuta de informações num ambiente descentralizado e distribuído. É baseado em XML e é constituído por três partes:
  • Um envelope que define uma estrutura para descrição do conteúdo de uma mensagem e o modo de processá-la.
  • Um conjunto de regras de codificação para expressar instâncias de tipos de dados definidos pela aplicação.
  • Uma convenção para representar chamadas de procedimento remotas e respostas.
O SOAP permite a associação e a utilização de serviços Web identificados, definindo um caminho de mensagem para mensagens de reencaminhamento. O SOAP pode ser utilizado para consultar o UDDI para serviços Web. Para obter mais informações sobre o SOAP 1.1 (SOAP 1.2 não é suportado pelas ferramentas dos serviços Web), consulte www.w3.org/TR/SOAP

Figura 2. Relações entre SOAP, UDDI, WSIL e WSDL.

A Figura 2 ilustra as relações entre SOAP, UDDI, WSIL e WSDL.

Um fornecedor de serviços aloja um serviço Web e torna acessível a utilização de protocolos, tais como SOAP/HTTP ou SOAP/JMS. O serviço Web é descrito por um documento WSDL armazenado no servidor do fornecedor ou num repositório especial. O documento WSDL pode ser referenciado pelo registo de empresa UDDI e os documentos WSIL. Estes contêm indicadores para os ficheiros WSDL dos serviços Web.

O WS-I Simple SOAP Binding Profile e o WS-I Attachments Profile são esquemas de requisitos com os quais a WSDL e o tráfego (SOAP/HTTP) do protocolo dos serviços Web e WSDL deverão estar de acordo de modo a poder declarar conformidade com a WS-I. As ferramentas de validação dos serviços Web WS-I suportam actualmente o SOAP Binding Profile 1.0 e o Attachment Profile 1.0. Para ver as especificações, consulte o sítio da Web da WS-I, e em Recursos seleccione Documentaçãohttp://www.ws-i.org

Vários novos padrões de serviços Web são igualmente suportados por este ambiente de programação. Estes incluem:
JAX-RPC
O JAX-RPC representa uma API Java™ para RPCs baseados em XML, também conhecidos como JSR 101. Trata-se de uma especificação que descreve Interfaces de Programação da Aplicação Java (APIs) e convenções para criar serviços Web e clientes de serviços Web que utilizam chamadas de procedimento remotas (RPC) e XML. Normaliza a linguagem Java para WSDL e a WSDL para correlações Java e fornece as APIs centrais para desenvolvimento e implementação de serviços Web e de clientes de serviços Web na plataforma Java. Para obter mais informações consulte as especificações oficiais.
JSR-109
O JSR-109 (Implementação de Serviços Web Empresariais ) define o modelo de programação e a arquitectura de tempo de execução para implementar e verificar serviços Web no ambiente da Java EE; mais precisamente, na Web, o EJB e os contentores de Aplicação Cliente. Um dos principais objectivos é assegurar que as implementações dos fornecedores interoperem. Para obter mais informações consulte as especificações oficiais:
WS-S
Estas ferramentas suportam o padrão da OASIS Web Services Security 1.0. Para obter mais informações sobre os vários componentes deste padrão, consulte:

As ferramentas dos serviços Web suportam as seguintes especificações:

Tecnologia ou especificação
Versão ou nível suportado
Transportes
HTTP/HTTPSv1.0 e v1.1
JMS 
Serviços de Mensagens
Especificação SOAPv1.1
Anexos SOAP 
Descrição
UDDIv2.0
WSDLv1.1
WSILv1.0
Segurança
WS-SecurityOASIS Standard 1.0
Interoperacionalidade
WS-I Basic Profile1.1.2
WS-I Simple SOAP Binding Profile1.0.3
WS-I Attachments Profile1.0
Outros Padrões 
JAX-RPCv1.0 para J2EE 1.3, v1.1 para J2EE 1.4 e Java EE 1.5
JSR 109 

Ferramentas de Serviços Web

 As ferramentas são facultadas para auxiliar os seguintes aspectos do desenvolvimento dos serviços Web:

  • Localizar. Pesquisar os Registos de Negócio UDDI ou documentos WSIL para localizar serviços Web existentes para integração.
  • Criar ou Converter. Criar serviços Web de baixo para cima a partir dos artefactos existentes, tais como beans Java™ e beans empresariais. Criar serviços Web de cima para baixo a partir de WSDL localizados a partir de outros ou criados através da utilização do Editor WSDL.
  • Construir. Conjugar artefactos existentes, tais como serviços acessíveis do SOAP, e descrevê-los em WSDL. Os assistente de serviços Web auxiliam o utilizador na geração de um proxy de cliente Java para serviços Web descritos em WSDL e na geração de estruturas bean Java a partir de WSDL.
  • Implementar. Implementar serviços Web para uma variedade de ambientes de teste.
  • Teste. Testar serviços Web em execução local ou remota, de forma a obter comentários imediatos.
  • Desenvolver. Gerar aplicações exemplo para auxiliar na criação da sua própria aplicação de cliente de serviço Web.
  • Publicar. Publicar serviços Web num Registo de Negócios UDDI v2 ou v3, anunciando os seus serviços Web de forma a que outras empresas e clientes possam ter acesso aos mesmos.

Serviços Web

 

Descrição geral de serviços Web

Um serviço Web é um conjunto de funções de aplicação relacionadas que podem ser invocadas programaticamente na Internet. As empresas podem misturar e corresponder dinamicamente os serviços Web para executar transações complexas com uma programação mínima. Os serviços Web permitem que compradores e vendedores em todo o mundo se identifiquem mutuamente, contactem de forma dinâmica e executem transações em tempo real com a mínima interação humana.

Os serviços Web são aplicações modulares contidas e descritas a si próprias que podem ser publicadas, localizadas e invocadas na Web.

 

Os serviços Web são independentes. No lado do cliente, não é necessário nenhum software adicional. Uma linguagem de programação com o suporte do cliente XML e HTTP é suficiente para poder começar. No lado do servidor, são necessários um servidor da Web e um motor servlet. O cliente e o servidor podem ser implementados em ambientes diferentes. O servidor da Web pode activar uma aplicação existente sem gravar uma única linha de código.

 

Os serviços Web descrevem-se a si próprios. O cliente e o servidor necessitam de reconhecer apenas o formato e o conteúdo de mensagens de pedido e de resposta. A definição do formato da mensagem desloca-se com a mensagem; não são necessários repositórios de metadados externos, nem ferramentas de geração de código.

 

Os serviços Web são modulares. Os serviço Web simples podem ser agrupados para formar serviços Web mais complexos, utilizando técnicas de fluxo de trabalho ou chamando serviços Web de nível mais baixo a partir de uma implementação de serviço Web.

 

Os serviços Web são independentes de plataformas. Os serviços Web baseiam-se num conjunto conciso de padrões abertos baseados em XML, concebidos para a promoção da interoperacionalidade entre um serviço Web e os clientes, ao longo de várias plataformas de cálculo e de linguagens de programação.

 

Os serviços Web podem ser qualquer coisa, como por exemplo, artigos de crítica de teatro, boletins meteorológicos, análises de crédito, cotações da bolsa, avisos de viagens ou processos de reserva de viagens de avião. Cada um destes serviços empresariais independentes é uma aplicação que pode facilmente integrar-se com outros serviços, quer da mesma empresa, quer de empresas diferentes, para criar um processo empresarial completo. Esta interoperacionalidade permite às empresas publicar, localizar e associar dinamicamente uma variedade de serviços Web na Internet.

Categorias de serviços Web

Os serviços Web podem ser agrupados em três categorias:

 

Informações sobre a empresa. Uma empresa partilha informações com os consumidores e com outras empresas. Neste caso, a empresa está a utilizar serviços Web para expandir o seu âmbito. Exemplos de serviços Web de informações de empresas são notícias, boletins meteorológicos ou cotações da bolsa.

 

Integração de empresas. Uma empresa fornece, aos seus clientes, serviços transacionais com comissões. Neste caso, o negócio torna-se parte de uma rede global de fornecedores de valor adicionado que podem ser utilizados para proceder ao comércio. Alguns exemplos de serviços Web de integração de empresas incluem e-marketplaces de licitações e leilões, sistemas de reservas e verificações de crédito.

 

Exteriorização do processo empresarial. Um negócio distingue-se da competição através da criação de uma cadeia de valores global. Neste caso, a empresa utiliza serviços Web para integrar os seus processos dinamicamente. Um exemplo de serviços Web de processo de exteriorização de uma empresa é a associação entre empresas diferentes de forma a combinar o fabrico, a montagem, a distribuição por grosso e a venda a retalho de um determinado produto.

 

Funções e interações de serviços

Uma componente de rede numa arquitetura de serviços Web pode desempenhar um ou mais papéis fundamentais: fornecedor de serviços, corretor de serviços e cliente de serviços.

  • Os fornecedores de serviços criam e implementam os seus serviços Web e podem publicar a disponibilidade dos seus serviços descritos pelo WSDL através de um registo de serviços, tal como o Registo de Negócio UDDI.
  • Os corretores de serviços registam e categorizam serviços publicados e fornecem serviços de procura. Por exemplo, a UDDI age como um corretor de serviços para serviços Web descritos pelo WSDL.
  • Os clientes de serviços utilizam serviços do corretor, tais como o a UDDI Business Registry para localizar um serviço descrito pelo WSDL necessário e para associar e chamar um fornecedor de serviços.

A associação implica estabelecer todos os pré-requisitos ambientais necessários para concluir os serviços com sucesso. Exemplos de pré-requisitos ambientais incluem a segurança, monitorização da transação e disponibilidade do HTTP. As relações entres estas funções estão descritas na Figura 1.

Figura 1. Funções e interações de serviços

A Figura 1 ilustra as interacções entre o corrector de serviços, o fornecedor de serviços e o requisitante de serviços.

Para obter mais informações sobre serviços Web, consulte www.ibm.com/developerworks/webservices

sábado, 27 de agosto de 2022

Google ChromeCast



Como instalar o Google ChromeCast (3a. Geração) na TV

Algumas TV Smart (com aproximadamente uns 10 anos de uso) em pouco tempo param de atualizar o sistema e isso ocorrendo diversos aplicativos param de funcionar.

Isso ocorreu com duas TV Smart Samsung (que eu comprei em 2013), que nunca deu defeito e estão funcionando perfeitamente bem. O problema da TV é que existe alguns aplicativos que funcionam, existe vários aplicativos que já parou de funcionar, e os aplicativos novos nenhum instala dentro da televisão, porque a TV já está muito velha. Como a minha TV velha ainda está funcionando bem, não vou pensar em comprar TV nova tão cedo. Meses atrás eu comprei o Google ChromeCast (3a. Geração) e com os aplicativos Netflix, PrimeVideo, Disney+, HBO+, Star+, Paramount+, Globoplay, Canais Globo, etc, instalados no celular eu consigo ver a imagem dos filmes dos aplicativos na minha TV utilizando o ChromeCast, ele resolveu o problema, eu gostei dele.

Em Junho 2022 (eu pesquisei muito) e consegui comprar um celular Motorola Edge 20 5G (pelo menor valor que eu achei), ele é muito bom tem detecção automática de ligação spam, ele bloqueia ligação de telemarketing automático, ele veio com Android 10, eu consegui atualizar para Android 11, e mês passado ele aceitou atualizar para o Android 12. O meu celular velho tinha Android 6 e nada mais funcionava direito dentro dele, vários aplicativos já tinham parado de funcionar.

1) Plugar o Google ChromeCast (3a. Geração) no HDMI atrás da televisão. E na televisão tem que olhar em qual configuração de plug a TV está achando o ChromeCast.

2) No celular ligar o Bluetooth e mandar ele capturar o ChromeCast.

3) No celular tem que instalar o aplicativo Google Home para usar junto com o Chromecast, e tem que verificar se o Google Home está vendo o ChromeCast dentro dele (e vice-versa), e tem que dar um nome: quarto, sala, etc, para ele usar.

4) No celular tem que instalar os aplicativos de filme que deseja utilizar: Netflix, PrimeVideo, Disney+, Star+, HBO+, Paramount+, Telecine, Globoplay, Canais Globo, etc, junto com o ChromeCast, ele vai enviar a imagem do filme que vê no celular para a sua TV. No celular vai aparecer o item transmitir e quando clicar nele vai aparecer o nome que você deu para o ChromeCast na instalação, no celular ao clicar no nome a imagem é transmitida para a TV.

5) Lembrei: se você está vendo um filme no computador ou notebook (e o wireless está ligado), a televisão está ligada (e a TV tem wireless), no computador tecla o botão direito do mouse no meio da tela, vai abrir o menu, clica no item transmitir, vai aparecer o nome da sua TV (clica nele), fazer isso vai enviar a imagem que está no computador para a sua TV.

  • LOGIN = ASSINATURA PAGA DA SUA OPERADORA DE TV

Netflix = https://www.netflix.com/

Disney+ = https://www.disneyplus.com/pt-br/home = login Star+

Star+ = https://www.starplus.com/pt-br/home = login Disney+




quinta-feira, 11 de agosto de 2022

GDPR - General Data Protection Regulation

GDPR - General Data Protection Regulation

 https://www.gov.uk/data-protection


The Data Protection Act

The Data Protection Act 2018 controls how your personal information is used by organisations, businesses or the government.

The Data Protection Act 2018 is the UK’s implementation of the General Data Protection Regulation (GDPR).

Everyone responsible for using personal data has to follow strict rules called ‘data protection principles’. They must make sure the information is:

  • used fairly, lawfully and transparently
  • used for specified, explicit purposes
  • used in a way that is adequate, relevant and limited to only what is necessary
  • accurate and, where necessary, kept up to date
  • kept for no longer than is necessary
  • handled in a way that ensures appropriate security, including protection against unlawful or unauthorised processing, access, loss, destruction or damage

There is stronger legal protection for more sensitive information, such as:

  • race
  • ethnic background
  • political opinions
  • religious beliefs
  • trade union membership
  • genetics
  • biometrics (where used for identification)
  • health
  • sex life or orientation

There are separate safeguards for personal data relating to criminal convictions and offences.

Your rights

Under the Data Protection Act 2018, you have the right to find out what information the government and other organisations store about you. These include the right to:

  • be informed about how your data is being used
  • access personal data
  • have incorrect data updated
  • have data erased
  • stop or restrict the processing of your data
  • data portability (allowing you to get and reuse your data for different services)
  • object to how your data is processed in certain circumstances

You also have rights when an organisation is using your personal data for:

  • automated decision-making processes (without human involvement)
  • profiling, for example to predict your behaviour or interests

Como funcionam as leis de proteção de dados nos Estados Unidos

 https://gatefy.com/pt-br/blog/como-funcionam-leis-protecao-dados-estados-unidos/